4 de março de 2011

Carnaval dizem que tem origem celular?



Carnaval dizem que tem origem celular?

Carnaval dizem que tem origem celular, genética, esquisito isso né, mas é nesta época de calor, que o instinto sexual dos humanos pulsa mais forte, e os caras faziam festas demoradas no passado, principalmente na Grécia antiga, e depois isto cresceu muito mais no Império Romano, dando origem depois, aos famosos Bacanais

O Carnaval servia para que novos casais se encontrassem, e acasalassem, formassem suas famílias. Deus Baco ou Dionísio era o regente destas festas

Por um lado, as pessoas se unem mais na alegria, na diversão, do desprendimento, por outro, muitos cometem excessos, perdem energia, consomem mais álcool, drogas, e outras superfluosidades

O brilho do ego e do egocentrismo se ressalta, o Carnaval moderno é como uma Olimpíada, onde “escolas de samba”, competem para ganharem um troféu, e para isso, gastam milhões de reais, que não se sabe da onde provem, e nem qual é a origem dos milionários recursos...

Carnavalesco moderno é um atleta do samba

Mais fantástico, é o aparato político e midiesco por detrás da festa popular, que idolatra, endeusa, alimenta, faz do carnaval um grande negócio, muito bom para o turismo, para as empresas de consumo, e principalmente, para os queridos e tão adorados semideuses politicos que temos

O Carnaval ajuda na manipulação das massas? Papo tão antigo, que não deu certo ainda, mas parece que este big negócio bem tupiniquim, ajuda muito na velha e atrasada forma de se pensar e de agir no Brasil, na dificuldade de se poder despertar uma nova consciência bem mais alerta e responsável. Espero estar enganado, mas acredito que o conjunto todo, alimenta uma confusão geral, um entorpecimento da alma, de múltiplos desejos, carnais e de vibração ainda muito duvidosa, vampiresca e caótica

Mas dizem que o samba é um grande professor, um mestre, que educa o povo mais simples, e doutrina os astrais paralelos, sobretudo inconscientes e trevosos. Mas isto depende do samba, e também do poder espiritual que a escola pulsa em seu conjunto, se for bem legal, luminoso, pode trazer cura e bem aventurança, para muita gente

Quem sabe o samba traga auto-realização para muitas pessoas, seja como um yoga, e se transforme em maestria, em meditação, traga leveza e superação a alma e encantamento a mente e ao espírito, que todo o Carnaval se eleve em luz, por que retirar este poder tecido nos nossos sagrados séculos que nossa cultura popular possui será uma grande ilusão, mas pior que isso é densificar mais ainda esta festa dando oportunidade para que forças involutivas se aproveitem desta bela ocasião de união comunitária

O caminho de equilíbrio, de Buda, pode ser importante neste momento para cada ser que deseja participar sem se contaminar de vícios e valores doentios. É bom manter sua atenção, sem excessos, e evitar sempre o deslumbramento

Mas o ser humano que cultiva a “morte” e/ou lapidação do seu ego, de sua vaidade, de seu orgulho, de sua auto-importância, e consegue se harmonizar com a luz e com a alma do planeta e da natureza, este pode ser inabalável e holocentrado em qualquer festa ou lugar, e o Carnaval, se torna um motivo de pesquisa e curtição, e não de isolamento, portanto, fique em seu canto, medite, ore pela nossa evolução, mas visite esta festa, veja os patamares de evolução de cada ser, e curta a viagem de cada um, que é pessoal, intransferível e única

Mauro Schorr (Orua)
 

Reflexões sobre o Carnaval, considerações de um Umbandista


Conheço pessoas que durante todo o ano deixam de fazer o que querem, subjugam-se a modos de vida, o que para ele é mais prático, porque aparentemente não há tantos embates. Não sentem necessidade de situarem-se com os pés no chão em suas ações cotidianas, pois acreditam que atingiram zonas confortáveis de segurança na rotina das suas vidas, na interdependência do círculo familiar, na eterna tolerância ao tédio no trabalho e aparentes relações amistosas com todos ao redor.
São pessoas que vivem como que na superfície da verdadeira vida. Aqueles que passam a vida a ver as sombras na parede, se formos lembrar do mito da caverna de Platão, revivida em Fernão Capelo Gaivota e na lenda oriental dos peixinhos do tanque.

Só que chega o carnaval, parece que na mente e no íntimo dessas pessoas, ocorre uma espécie de desbloqueio, e todas as barreiras morais e sociais se neutralizam, e elas entram em clima de “vale tudo”, como se fosse uma compensação pelo “comportamento exemplar de todo o resto do ano”. Alegam que “merecem” ser felizes por um dia e caem na folia.

Muitos divertem-se sadia e equilibradamente, apenas usando o momento para abolir as preocupações e afastarem-se das obrigações e responsabilidades diárias nem que seja por uns poucos dias.

Outros, porém, cometem todo o tipo de desvarios, comprometendo- se e às vezes levando outros de roldão em atos de imprudência, selvageria, colocando em risco sua integridade, às vezes a vida.

Tentar resolver ou esquecer os problemas pessoais durante os dias de folia carnavalesca, pode ser o pior caminho que alguém possa tomar.

Pois o carnaval, que parece na sua manifestação física como explosões de cores e alegria, traz a beleza descompromissada, mas ocorre que não há equilíbrio nas forças emocionais e passionais que estão libertas, ricocheteando no ambiente uma energia sem ajustes e sem limites, onde no meio das quais estão à espreita outros com as piores intenções, que absorvem avidamente essas energias, vampirizando intensamente os foliões invigilantes.

São portais que se abrem em regiões profundas e obscuras, deixando passar entidades vingativas, perversas, artífices na arte do ilusionismo, mostrando para os incautos que se “divertem”, situações de êxtase, realizações, todo tipo de engodo auxiliado pelas drogas, pelo álcool, pela sexualidade exacerbada, de modo a aprisionarem facilmente quantos estejam a descoberto de sua proteção, inseguros de seus projetos de vida, desequilibrados emocionalmente, esvaziados de verdadeiros sentimentos, minados por angústias e rancores mal resolvidos.

Os blocos, a fuzarcas, escondem verdadeiros campos de batalha nos paralelos astrais.

Não existe acaso, e a Ordem e a Lei nunca se cumpre injustamente. Não há que se ter medo do carnaval e o posterior período da Quaresma. Em diferentes pontos do planeta, desde o início dos tempos, há periodicamente estes bolsões, estes “gaps” energéticos a sugarem aqueles que precisam ser acordados e sacudidos diante as Verdades, ou o resgate daqueles que abusaram da fé de outros, negociaram com o destino que não lhes pertencia, que esqueceram valores como respeito, amizade, cortesia.

Este texto não quer mostrar conceitos de falso moralismo, de ostentação de um comportamento sisudo e sombrio. Pelo contrário, o umbandista, quando alcança o auto-conhecimento, tem um constante sorriso nos lábios, seu coração nunca está vazio, suas mãos, sempre laboriosas. Não há espaço para tédio ou rotina na sua vida, porque ele aprendeu a fazer acontecer, aprendeu a guiar seus dias e suas horas de maneira proveitosa, sem perder tempo em contendas menores, pelejas inúteis. Não sente necessidade de compensar nada, pois já se encontra bem e em equilíbrio. Não sente necessidade de “sair do sério”, “compensar o resto do ano”, “cair na gandaia”… Até porque sabe que por trás do ambiente glamuroso há um outro à, ávido e perigoso.

E que uns poucos dias de alienação compulsória não mudarão o cenário de um mundo que está passando por profundas modificações socioeconômicas, geológicas, ideológicas, num panorama preocupante com as freqüentes catástrofes ambientais, com a miséria descortinada, como temos visto em várias regiões da África e do Haiti, e lugares com profundos estremecimentos políticos com as Coréias e eternas desavenças, e as preocupantes áreas de conflito no Oriente Médio, agora estando na berlinda o Egito, a Líbia e Barhein. Que tristeza ver as pirâmides milenares dos faraós ameaçadas, e o berço do mundo ainda em caos…

O Carnaval para o religioso, não só o umbandista, deveria ser um momento de reflexão. Repensar os verdadeiros valores, observar que nada é tão precioso como os relacionamentos puros e sinceros, que se fortalecem ao passar dos anos e se renovam em meio a crises.

Pode perfeitamente ser um momento de descanso e descontração do físico, sair um pouco da rotina pesada de trabalho, estudo, numa oportunidade de maior interação com a família e amigos, na meditação saudável sobre planos, resolução de metas, construção de sonhos. Na vibração positiva pela Humanidade e sua evolução, na reflexão profunda sobre seu caminho, suas certezas, suas metas. No pensamento de Paz e Harmonia Universal, obtenção de uma reserva de Serenidade, clareza de mente, Esperança, Fé.

Como umbandista, acredito que nesta época do ano, abrem-se determinados portais.

Alguns de nós acreditam que os Orixás afastam-se do planeta, e coincidentemente os ocultistas afirmam que nesta época do ano até final de julho, o planeta fica sujeito a vibrações negativas, e depois percorre o lado oposto até o lado extremo positivo, no evento do Natal. Na Umbanda coincide com o dia 26 de julho, dia de Nanã, poderosa

Orixá que vai direcionando a roda da vida em mais um ciclo.

Na época de carnaval, quem está alcançável em Terra são os Exus de Lei, os Exus guardiões, que patrulham a crosta brasileira, como o fazem em outras ocasiões em vários momentos no mundo. O pensamento excessivamente libertino que permeia a ambiência prejudica o equilíbrio, atrai espíritos vingativos, malévolos, vampirescos, onde não convém fazer oferendas. Quem as faz, ou é incauto ou não tem boa inteção.

Os dirigentes de todos os terreiros orientam que se os umbandistas forem participar das festividades carnavalescas, não coloquem fantasias e máscaras. Apresentem-se exatamente como são, sem engodos e sem ilusões, respeitando- se e respeitando os outros, sem abusos de bebidas, sem ingerir drogas, e se resguardem, pois estarão conscientes que os locais estão densos, pesados de todo tipo de pensamento. Na maioria dos Terreiros é feito um ritual na quarta ou quinta-feira. Em algumas Casas até mesmo fazem oferendas, mas na maioria é apenas uma gira entre os filhos da Casa onde acendem uma vela de sete dias para permanecer “Exu aceso” nesta época de folia, em outros faz antecipadamente, mas o Pai ou Mãe no Santo após o término da vela acende outra, apenas para resguardar os seus filhos. Estas giras na maioria das vezes é fechada, ou seja, não aberta ao publico, apenas para os filhos da Casa.

Para finalizar, vamos refletir que ao citarmos influências positivas e negativas, não devemos considerá-las exatos sinônimos de Bem e Mal. Devemos ter a compreensão que todos estaremos sempre passando do pólo negativo ao positivo, faz parte da roda da vida, e isso os taoístas sempre compreenderam bem, um pólo se interpondo ao outro, quando se esgota o pólo negativo, já está inserido o pólo positivo. Pelo mesmo motivo aprendemos que não existe escuridão absoluta, e que quando algo chega até o fim de sua capacidade, se inicia um novo ciclo em outra direção. Todos passamos por isso, e ao passarmos pelo pólo negativo, se estivermos cheios de pensamentos desarmonizados, estaremos mais suscetíveis a suas conseqüências. Se ao passarmos pelo pólo positivo, não tivermos nos dedicado à auto-iluminaçã o, nada veremos, nada aproveitaremos, será como se tudo fosse igual pois não estaremos em condição de vibrar com aqueles que estão nesta faixa. È bem diferente de ser bom ou mau. Todos passam pelo positivo e negativo, e assim, seria grande preconceito dizer que se está sempre do lado positivo e da Luz. Estou tentando expressar, que não é o fato do mundo estar circulando do lado positivo ou negativo, mas o fato de quem nós realmente somos quando passamos por estas vibrações. Logo, o que a vida traz para cada um, não depende do mundo exterior ou de outras pessoas, mas o que cada um está fazendo dela, em cada minuto que estivermos encarnados.

Que cada dia traga a verdadeira Felicidade e Bem Estar a cada um, com a proteção e vibração das Forças Maiores.
Sarava!

Estejam todos em paz!

Alex de Oxossi
Rio Bonito – RJ
http://povodearuand a.wordpress. com/

POLÊMICA: O Espiritismo no Carnaval do RJ???

O Espiritismo no Carnaval... Será que vai dar certo?

Emmanuel, na mensagem reproduzida abaixo deste texto, deixou claro que o festejo momesco não traz qualquer benefício ao ser humano. Mas os tempos são outros, o olhar deste século não é mais o mesmo olhar do século passado. E aprendemos, na campanha Evangelizando Corações, do ano passado (Curiosa Experiência, Irmão X), que onde o Bem se ausenta, por preconceito, o Mal lhe toma o lugar.

Sem uma posição definida sobre o assunto, deixamos o texto para análise e reflexão do grupo.

Jesus nos ilumine e ampare sempre!

Grande e carinhoso abraço,
Lori
http://www.institut oandreluiz. org/

Viradouro vai levar o espiritismo à Sapucaí, com carro sobre Chico Xavier

Publicada em 15/02/2011 às 23h47m
Rafael Galdo
http://oglobo. globo.com/

RIO - Fugir do convencional para voltar ao Grupo Especial. Essa é a estratégia da Unidos do Viradouro para este carnaval, de acordo com o carnavalesco Jack Vasconcelos. E dentro dessa proposta, uma das apostas da vermelha e branca é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao espiritismo. No enredo "Quem sou eu sem você", Jack fará, no último carro, uma homenagem a Chico Xavier. O médium será representado por uma escultura em que aparecerá psicografando, cercada por 60 componentes, alguns deles espíritas, que farão uma performance de mediunidade.

- Nosso enredo é sobre a comunicação usada para unir as pessoas. No último setor, vamos mostrar o contato entre os diferentes planos, com o além. De forma carnavalesca, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que será um momento emocionante - diz Jack, filho de mãe espírita.

Em termos plásticos, o setor será todo inspirado na estética do filme "Nosso Lar", de Wagner de Assis, baseado na obra de Chico Xavier. A última alegoria, inclusive, terá uma espécie de pirâmide, reproduzindo o Ministério da Comunicação do filme. O ator Renato Prieto, protagonista da produção, também participará do desfile. É ele que faz a ponte entre a agremiação e a Federação Espírita, para evitar que qualquer preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelha e branca.

SOBRE O CARNAVAL

Emmanuel

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando- lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando- lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.

Emmanuel

Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939. (Encartado também na Revista Internacional de Espiritismo, exemplar de Janeiro de 2001 páginas 565 e 566 - Editora O Clarim).

CHOUPANA DO CABOCLO PERY
GRUPO UMBANDISTA TRIÂNGULO DA FRATERNIDADE
Amor - Verdade - Justiça; com Jesus, Ramatís e os Orixás.

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"Todos os atendimentos espirituais da Choupana serão gratuítos. Os médiuns devem viver para a Umbanda e para os Orixás, não da Umbanda e dos Orixás. A prática caritativa da mediunidade em essência é viver servindo e não viver para ser servido. O dia que uma casa de Pery na Terra aceitar uma moeda, não é mais uma casa de Pery." CABOCLO PERY

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